urbBA[17]
URBANISMO EM COMUM
Salvador, 7 a 10 de novembro 2017
OFICINAS
3 - Cartografia social e ferramentas para denúncia/ visibilidade
(40 vagas)
Horário previsto: 9h00 - 13h00
Local: FAUFBA (Sala 8 - LCAD)
Coord.: Aluízio Marino; Vanessa Mendes
resumo
A partir de uma abordagem teórico prática a oficina apresenta o potencial existente no uso de ferramentas digitais de georreferenciamento, especificamente a plataforma carto.com, para a denúncia de violações de direitos humanos e/ou visibilidade de processos e territórios. O encontro é orientado pela metodologia da cartografia social, que tem como objetivo principal estimular o desenvolvimento de mapeamentos coletivos e autônomos. O percurso da oficina está dividido em três etapas: inicialmente uma breve fala sobre a metodologia da cartografia social; apresentação de exemplos de mapeamentos, em especial a produção recente sob coordenação de um dos proponentes, “Mapa das violações, violências e remoções na região da Luz” e atividade prática com a plataforma carto.com.
4 - O lambe-lambe como possibilidade de ação crítica político- estética e coletiva por um urbanismo em comum, tendo como objeto a mobilidade urbana (20 vagas)
Horário previsto: 9h00 - 13h00
Local: encontro na FAUFBA (Auditório Mastaba) + deslocamentos pelo campus da UFBA
Proponente: Grupo de Pesquisa Cidades Políticas – CIPOs, Linha de pesquisa - Discursos Políticos
Coord.: Lucas Mucarzel; Matheus Tanajura; Solange Valladão
resumo
Esta oficina é uma proposta do grupo de pesquisa Cidades Políticas (CIPOs) na linha de pesquisa Discursos Políticos na Arquitetura, no Urbanismo e no Planejamento Urbano. Nesta linha temos como objetivo “cruzar os discursos políticos do desenvolvimento, participação, natureza e cultura que atravessam o campo da arquitetura, do urbanismo e do planejamento urbano, no contexto do antropoceno, traça a emergência desses discursos, a relação estabelecida entre eles na macro e micropolítica refletindo sobre a relação engendrada entre discurso e práxis. Busca construir a compreensão dos variados sentidos que esses discursos produzem e o rebatimento dos mesmos nos modos de fazer os espaços das e nas cidades brasileiras.”.
Propomos problematizar as ações do urbanismo relacionadas a mobilidade urbana, que são empreendidas de modo vertical na macropolítica, de modo a estimular reflexões críticas em que uma práxis - tida como um conhecimento que se volta para as relações e questões em comum, sendo própria ao âmbito do espaço vivido - seja mediadora ou balizadora dos discursos políticos que são enunciados entre a microescala de origem (de onde se acessa) e a macroescala do fazer urbanismo (onde são pensados e executados os projetos macros) e do praticar a cidade (onde ambos se justapõem/sobrepõem).
Esse exercício coletivo tem o intuito de reunir as práxis formadas no espaço vivido de onde vem cada participante - incluindo os proponentes - para uma análise crítica das experiências cotidianas, que agenciam e apontam questões relacionadas a mobilidade urbana em suas diferentes escalas de concepção e acesso (macro, micro e suas interfaces), contrapondo a escala onde esta é pensada como projeto dentro da macropolítica (sistema de transporte público e sistema viário), com a escala como ela é vivida e agenciada na micropolítica, discutindo sobre como cada participante acessa essa mobilidade.
A metodologia proposta para construção da oficina e da síntese para as reflexões críticas que surgirem a partir da práxis coletiva, parte de uma aproximação destas, das práticas de arte urbana pela sua potência de ação crítica político-estética e coletiva, em introduzir no espaço urbano expressões de reflexão e de conflito, abrindo possibilidades de pensar e discutir - coletivamente e no cotidiano - a cidade, o urbanismo, o planejamento urbano, as questões relacionadas à mobilidade na cidade e outras que podem fazer uso dessa potência para abordar questão que nos despertam para o que é comum a todos ou a maioria de nós. Por ter como seu suporte os objetos que fazem o espaço urbano, o lambe-lambe expõem e reivindica a dimensão pública do espaço vivido e expressa sua natureza comunicadora, questionadora e mobilizadora, abrindo para possibilidades de criação de outras narrativas e experiências heterogêneas que confrontam os discursos políticos dominantes, aflorando questões sobre a produção da cidade, ancorada no viés macropolítico onde está presente o planejamento estratégico que privilegia uma rede/malha de deslocamento motorizado/eletrificado.
Na medida do tiverem à sua disposição em casa, os interessados deverão trazer os seguintes materiais:
-
Para elaboração dos lambe-lambes:
- Canetinhas
- Folhas de papel A4 (em branco)
- Tesoura
- Livros, revistas, imagens
-
Para colagem dos lambe-lambes:
- Luvas descartáveis
- Rolinho de espuma
- Algumas flanelas ou algum pano para limpeza
A cola será fornecida pelos proponentes da oficina, que também trarão seu próprio material de trabalho.
5 - Setes de Setembro: logradouros homônimos, independências de um urbanismo comum (20 vagas)
Horário previsto: 14h00 - 18h00
Local: encontro na Praça Castro Alves, Centro de Salvador + deslocamentos até o Porto da Barra
Coord.: Camila Benezath Rodrigues Ferraz; Maria Isabel Costa Menezes da Rocha
resumo
A oficina tem como objetivo provocar a sensibilidade às memórias imanentes, que se constituem com as práticas cotidianas dos habitantes das cidades; não-ocultando os conflitos, tensionamentos ou brechas que quebram lógicas hegemônicas presentes em projetos e nomenclaturas de logradouros públicos. Tomamos como exemplo a toponímia Sete de Setembro e os discursos de um urbanismo estratégico para, a partir deles, observar/ vivenciar o protagonismo dos praticantes ordinários das cidades e suas táticas na construção de narrativas urbanas fundadas no cotidiano. E, finalmente, considerando tal protagonismo, buscamos a articulação de memórias para compor um outro urbanismo comum. Neste sentido, juntando as memórias individuais (de outras Setes, outros lugares) à memória coletiva construída durante a oficina, propomos a elaboração de uma narrativa urbana da experiência na Avenida Sete de Setembro.
A oficina proposta será desenvolvida em três momentos, todos a serem realizados no espaço externo da Faculdade de Arquitetura da Universidade da Bahia, mais precisamente na Avenida Sete de Setembro em Salvador. O ponto de partida será na Praça Castro Alves, Centro de Salvador, onde realizaremos o primeiro momento da oficina. No primeiro momento será feita a apresentação dos objetivos da oficina. Este momento inclui também uma conversa na qual apresentaremos brevemente de onde partiu o questionamento sobre os diferentes tempos na cidade e sobre a apreensão/ apropriação/ construção da memória urbana. Os participantes serão instigados a contribuir com este diálogo contando suas experiências em logradouros batizados com a data em homenagem ao Sete de Setembro.
O segundo momento, de maior duração (aprox. 2h30), consiste em um percurso por toda a Avenida Sete de Setembro. Ao longo do percurso, os participantes deverão realizar registros, sejam eles anotações, fotografias, filmes, desenhos. Destacamos que não se trata de uma visita guiada e que cada participante é livre para escolher o que registrar ao longo do percurso. Neste momento, será combinado um ponto de encontro ao final do percurso.
O terceiro momento é destinado à reunião dos registros [e memórias] coletados pelos participantes durante o percurso. Uma narrativa urbana da experiência tomará corpo e outras questões poderão ser lançadas.
7 - BRT em Salvador: entre captura e constituição do comum? (20 vagas)
Horário previsto: 13h00 - 17h30
Local: Canteiro central da Av. Juracy Magalhçaes (em frente ao acesso do Loteamento Cidade Jardim)
Proponente: Grupo de Pesquisa Lugar Comum
Coord.: Sanane Sampaio
resumo
A oficina se propõe como um momento de estudo, refleão, posicionamento e difusão de informações sobre a proposta de implantação de BRT em Salvador, entre as estações da Lapa e Iguatemi. Diante dos sérios e endêmicos problemas de mobilidade de Salvador, e das intervenções que envolvem rede viária e sistemas de transporte público que foram, e vêm sendo, implantadas nesta capital, com expressivos impactos na paisagem e na qualidade urbano-ambiental de seu entorno imediato, entende-se ser necessário trazer à discussão o modo com que tais redes e sistemas têm sido materializados na cidade. O que parece estar no cerne da concepção física de vias como a Via Expressa, os inúmeros viadutos, a estrutura e estações do metrô, além da proposta do BRT, é a ideia do rasgo que se, ao longo do tempo, são de algum modo incorporadas à paisagem, o são ao modo de cicatrizes, ou verrugas, as quais não raro são nomeadas, com certo orgulho, de “complexo viário”. E é flagrante a falta de um nível mínimo de cuidado com a paisagem e a qualidade urbana da cidade. Com isso, e diante da iminente construção da infraestrutura do primeiro BRT de Salvador, propomos discuti-lo, verificando impactos de sua implantação, sobretudo no que diz respeito a bens comuns em seu entorno e possibilidade de efetiva melhoria na mobilidade.
As atividades acontecerão em trecho onde será implantado o BRT e terão 3 momentos distintos. Momento de troca 1: conversa sobre a mobilidade de Salvador, o espaço do pedestre, e a relação destes com a paisagem; conversa sobre o projeto do BRT, elaborado pela Prefeitura de Salvador, entre as estações da Lapa e Iguatemi. Momento de observações e coleta de informações: organização dos oficinantes em duplas para preencher ficha básica de identificação da vegetação, dos serviços ecossistêmicos e da circulação de pedestres, sem desconsiderar que podem ser observadas, no local, outras questões a serem identificadas. Momento de troca 2: conversa sobre observações e informações trazidas pelas duplas; conversa sobre como as reflexões, observações, informações podem ser articuladas e produzir algo que possibilite a eliminação de problemas identificados.
8 - Afetos achados nas ruas/Laboratório APSAL (15 vagas)
Horário previsto: 14h00 - 18h00
Local de encontro: FAUFBA
Proponente: Grupo de Pesquisa Lugar Comum
Coord.: André Araújo; Marina Teixeira
resumo
As áreas públicas desafetadas são espaços efetivamente retirados da teia pública urbana - afetos desafetados - que reformulam os percursos, conexões, afetos e porosidades entre as dimensões pública, privada e do cotidiano. Nesse sentido, propõe-se a apreensão dos fenômenos sociais nos espaços públicos da cidade visibilizando e capturando afetos, desafetos e os direitos achados nas ruas, para a construção de possíveis instrumentos de leitura da realidade urbana.
As áreas e os espaços públicos urbanos de Salvador são portanto o mote desta oficina que pretende apreender e reverberar afetos da cidade comum, para além do entendimento dicotômico do público x privado. A perda das áreas públicas de Salvador através do instrumento jurídico-administrativo-urbanístico da desafetação pode ser denunciada através da produção de cartografias e narrativas, em formatos diversos, mobilizando um discurso comum que pode ser achado no cotidiano da vida urbana.
A procura de afetos - que resistem às desafetações investidas pelo Estado - nos territórios desafetados pelo poder público partirão dos sujeitos e suas referências afetivas, em suas múltiplas dimensões - políticas, históricas, usos, práticas e saberes.
A oficina ocorrerá em três momentos: um encontro inicial na Faculdade de Arquitetura, que traz como proposta a realização de um exercício de leitura e experiência de cidade que se realizará posteriormente tendo como guia e fio condutor as áreas públicas desafetadas desde 1979 pelo Executivo Municipal, atentando às questões: que cidade acesso, formulo, experiencio a partir das territorialidades re-criadas por estas ações do poder público? O que é possível acumular para as formulações em torno do direito à cidade a partir de tais experimentações? O segundo momento portanto acontecerá nos espaços urbanos/percursos escolhidos pelos oficinantes para a captura dos afetos e o terceiro momento será a partilha com os participantes das demais oficinas no Papo de Boteco “Rua em Comum“.
9 - Laboratório de Vivências Urbanas (20 vagas)
Horário previsto: 14:00 - 18:00
Local: FAUFBA (Auditório Mastaba)
Coord.: Nayara Araujo Benatti
resumo
O Laboratório de Vivências Urbanas apresenta para o público referências bibliográficas, artistas e metodologias que trabalham com a ocupação do espaço urbano como espaço de lazer, arte e encontros. A atividade faz parte do projeto "Laboratório em Gestão Cultural e Vivência Artística", selecionado pelo Edital Conexão Cultura Brasil do Ministério da Cultura, e contou com residência artística com a companhia Mammalian Diving Reflex, sediada em Toronto-Canadá, ateliê de pesquisa em arte e cultura através de intervenções socioculturais direcionados e realizados por jovens artistas.
É também tema de pesquisa de mestrado em Arquitetura e Urbanismo da USP, no campus de São Carlos, com o grupo de estudo NEC - Núcleo de Estudos das Espacialidades Contemporâneas. A atividade promove a interlocução entre metodologias desenvolvidas pelo grupo canadense, artistas e ativistas que trabalham no ambiente urbano, agentes culturais locais e o público, apresentando um repertório de ações que contribuem com a reflexão sobre a cidade como suporte para artes, lazer e encontros. Um dos méritos da oficina é a experimentação de ferramentas e metodologias que facilitem processos de auto-conhecimento, promovendo a conscientização de temas e problemáticas propostas, mediar e articular ações de forma colaborativa, gerar confiança no público participante, trabalhando de forma autônoma e criativa; gerar cumplicidade entre grupos de trabalho através de espaços de comunicação e diálogo, propor atividades que sejam motivacionais, com que o público se identifique e se mobilize para os melhores resultados, provocando novas dinâmicas sociais, de comportamento e reflexões que sejam catalisadoras de ações.
Ao trabalhar com a cidade enquanto objeto, vamos abrir um canal de reflexão sobre como solucionar os problemas da cidade em escala individual e coletiva, como podemos ser os agentes da mudança que desejamos e como organizar nossos desejos e ideias em formato de ação, tendo a intervenção urbana como linguagem. Todo processo do Laboratório busca a força da experimentação e troca, a primeira que é característica intrínseca da arte, experimentando diferentes possibilidades através de performances e intervenções com diferentes públicos e linguagens artísticas; e a troca de conhecimento entre os participantes, com ações e pensamentos que se integram em diferentes realidades, culminando em produções criativas, reflexivas e críticas em relação a situação cultural e social do mundo contemporâneo.
PROGRAMAÇÃO E RESUMO DAS OFICINAS
1 - Direito achado nos muros (15 vagas)
Horário previsto: 9h00 - 17h00
Local de encontro: Comunidade do Unhão (Ponto de encontro: Entrada do MAM - Museu de Arte Moderna)
Proponente: Grupo de Pesquisa Lugar Comum
Coordenação: André Araújo; Gabriela Leandro; Marina Teixeira
Convidado: Julio Costa (Grafiteiro, MUSAS)
resumo
O muro, seus direitos, e os achados, esboçam-se nesta oficina como proposta de leitura da cidade comum, tendo como mobilizador o discurso sob(re) o muro que reverbera cotidianamente nos espaços urbanos, através das mais diversas poéticas. O direito, também achado nos muros, torna-se um objeto em questão: o espaço, a linguagem, o discurso. Tomando por emprestado uma fan page no facebook denominada “direito achado nos muros”, resolvemos compreender, inicialmente a potência artístico-político do muro, desdobrando uma possível teoria em torno “direito achado nas ruas”. O muro pode ser entendido como limite e interface entre dois domínios, o público e o privado. Ele divide territórios, demarca espaços, determina permissões de acesso, estanca passagens, por vezes diminui a permeabilidade, a porosidade urbana e contribui para a segregação espacial e discriminação social. A violência urbana tende a legitimar a construção dessas divisões rígidas, estáticas, entre os domínios público-privado e, em verdade, prolifera e realimenta práticas de segregação e fragmentação espacial. O muro também pode ser interpretado como estratégia simbólica e material de proteção de uma propriedade, um patrimônio, demarcando o que é proibido, impenetrável, intransponível. Por vezes, essa limitação física não é suficiente e as regras e condutas também são impostas textualmente: placas de “proibido ultrapassar”, “área privativa”, “perigo” etc. Ainda, os muros podem ser coroados com outros elementos intimidadores como cacos de vidros, arames farpados ou cercas elétricas, aumentando ainda mais a distância entre os dois lados. A oficina ocorrerá na Comunidade do Unhão e traz como proposta a realização de um exercício de intervenção urbana em um espaço da comunidade, na qual também realizaremos outras trocas em forma de roda de conversa e reflexões sobre a experiência de cidade que essa interlocução provoca. Que questões emergem da cidade a partir da prática do grafite? O que experiencio e formulo a partir desses elementos e os afetos expostos neles? O que é possível acumular para as formulações em torno do direito à cidade, do público, do privado e da ideia de comunidade a partir desse encontro?
2 - O trabalho na rua e a construção do comum: um olhar sobre a Avenida Sete de Setembro (12 vagas)
Horário previsto: 9h00 - 13h00
Local de encontro: Bairro Dois de Julho
Proponente: Grupo de Pesquisa Lugar Comum
Coord.: Laila Bouças
resumo
A presente oficina visa ampliar o olhar do participante sobre a atividade realizada pelos trabalhadores de rua numa área do Centro da cidade de Salvador, a Av. Sete de Setembro, compreendo sua dinâmica, características e desdobramentos sobre este lugar. Busca ainda instigar a investigação sobre o assunto através da apresentação de informações, relatos e registros fotográficos dos trabalhadores na referida área, apontando sobre como a compreensão deste trabalho nos faz refletir sobre a construção do comum. A oficina tem então, como objetivo, apreender a dinâmica do trabalho no centro da cidade; provocar outros olhares sobre a relação do trabalho com a cidade; discutir os significados da atividade do trabalhador de rua para a cidade. A atividade se dará em três momentos. No primeiro, ocorrerá uma apresentação dos participantes e uma breve explanação da proponente, que utilizará recursos como trechos de falas dos trabalhadores e relatos para provocar uma sensibilização/aproximação do participante com a temática. No segundo momento os participantes serão convidados à percorrer a área de estudo buscando investigar algumas questões que terão sido lançadas no primeiro momento do encontro, como por exemplo, o que é importante para o comércio de rua? Se você fosse vender neste lugar, onde ficaria? Os participantes deverão nesse momento buscar observar e fazer o exercício de se colocar no lugar dos trabalhadores de rua, buscando depoimentos ou anotando suas impressões acerca do trabalho. Tais registros deverão ser apresentados no final da oficina, buscando tanto apontar quais as dimensões do comum puderam ser identificadas na experiência que tiveram, quanto suscitar reflexões e o debate entre os participantes.
6 - Pré-fabricação em arquitetura: Sobre o legado de Lelé e o fazer junto às comunidades (15 vagas)
Horário previsto: 13h00 - 18h00
Local de encontro: FAUFBA
Proponente: Grupo de Pesquisa Lugar Comum
Coord.: Ceila Rosana Carneiro Cardoso; José Fernando Marinho Minho
resumo
Esta oficina propõe o compartilhamento das experiências em pré-fabricação de elementos para a construção junto ao Centro de Tecnologia da Rede Sarah, sob a coordenação do arquiteto João Filgueiras Lima, o Lelé, e as experiências no âmbito da atividade curricular em comunidade e sociedade – ACCS ARQB13 - desenvolvida com os alunos dos cursos de arquitetura e engenharia da UFBA e a comunidade MSTB, moradores do entorno e ruínas da antiga fábrica Toster, no bairro do Lobato, em Salvador. Esta atividade curricular é desenvolvida desde 2016 como parte da pesquisa Vazios Construídos do Grupo de pesquisa Lugar Comum, do PPGAU-FAUFBA. Serão contempladas na oficina as etapas da pré-fabricação com argamassa armada em formas de madeira, começando pela desforma de elemento moldado antecipadamente, seguida da preparação da armadura e enchimento das formas existentes, remanescentes das edições anteriores da ACCS ARQB13. Serão usadas telas metálicas e argamassa de cimento e areia.
07
tarde
07
manhã
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urbBA
INSTRUÇÕES GERAIS
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> As vagas serão preenchidas por ordem de inscrição. Alcançado o limite do número de vagas, será aberta lista de espera.
> Como as vagas são limitadas, solicitamos aos interessados guardem o compromisso de comparecer à oficina escolhida.